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Foto- Reprodução/web |
Na noite de 28 de maio de 2025, o Allianz Parque foi cenário de uma despedida emocionante. Estêvão, outra grande revelação base do Palmeiras, fez seu último jogo em casa antes de embarcar rumo ao Chelsea — e fez questão de deixar gravado, em campo, o motivo de tanta comoção em torno de sua partida.
21h30 – A última entrada
Com a camisa 41 colada ao corpo e os olhos acesos, Estêvão entrou em campo com a leveza de quem sempre jogou ali, no Allianz— e a gravidade de quem sabia que estava prestes a se despedir. Posicionado pelo lado direito do ataque, mostrou desde os primeiros minutos que queria mais do que marcar presença.
31' – O gol com assinatura
Aos 31 minutos do primeiro tempo, ele recebeu o lançamento de Aníbal Moreno, dominou com categoria e quebrou a marcação com um drible seco. Quando finalizou no canto direito do goleiro Enríquez, a rede balançou como se estivesse aplaudindo. Estêvão abriu o placar do 6 a 0 com um gol que tinha tudo: técnica, frieza e aquele tempero de despedida que arrepia.
38' – Visão de jogo: uma assistência
Sete minutos depois, Estêvão voltou a ser protagonista — agora com o passe. Roubou a bola no meio, ergueu a cabeça e deixou Flaco López de frente para o gol. Com a mesma naturalidade com que desenha jogadas, deu ao companheiro a chance de marcar. E o Allianz, mais uma vez, vibrou.
Intervalo – A primeira despedida silenciosa
Na descida para os vestiários, o estádio só tinha olhos para ele. Não foi necessário dizer nada. Era o reconhecimento ao menino que, em tão pouco tempo, conseguiu deixar a sua marca no clube. A noite ainda guardava mais.
60' – A saída: de pé, com aplausos e olhos marejados
Aos 15 minutos da segunda etapa, Estêvão foi substituído. Caminhou como quem agradece com o corpo inteiro. A torcida levantou, cantou seu nome, e por alguns segundos o Allianz virou palco de um gesto coletivo de gratidão.
Após o apito – Volta ao campo, olhos para a arquibancada
Com o 6 a 0 confirmado, ele retornou ao gramado. Aplaudiu, se emocionou, agradeceu aos colegas e encarou as arquibancadas uma última vez. Era o fim de sua caminhada como jogador do Palmeiras no Allianz Parque — mas o início de sua história como legado do clube.